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Rússia está ajudando a Coreia do Norte a produzir drones ‘kamikaze’ iranianos, diz Ucrânia

Acordo para transferência tecnológica entre Moscou e Pyongyang já tem impacto na guerra

Internacional|Do R7

Drone russo do tipo Shahed-136 é encontrado na região de Vinítsia, na Ucrânia, em março de 2024 Polícia Nacional da Ucrânia

A Rússia concordou em apoiar a Coreia do Norte na produção doméstica de drones do tipo Shahed, conhecidos como “kamikaze”, afirmou o chefe da inteligência militar da Ucrânia, Kyrylo Budanov, em entrevista à revista War Zone.

Segundo Budanov, Moscou e Pyongyang firmaram um acordo para iniciar a fabricação dos drones Garpiya e Geran — este último é a designação russa para a munição aérea Shahed-136 — no território norte-coreano, o que representa uma transferência de tecnologia significativa.

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Os drones Shahed são armamentos relativamente baratos, equipados com explosivos e capazes de voar longas distâncias antes de colidir contra seus alvos, tornando-se uma arma central nas ofensivas aéreas russas contra a Ucrânia desde o final de 2022. Esse veículo aéreo não-tripulado começou fabricado pelo Irã em 2021, tem um alcance de até 1.500 quilômetros e atinge velocidade máxima de até 185 quilômetros por hora.


A produção em massa desses drones permite que a Rússia lance ataques quase diários para sobrecarregar as defesas aéreas ucranianas, contribuindo para a estratégia russa no conflito em curso.


A colaboração entre Rússia e Coreia do Norte tem se aprofundado em meio à guerra, com Pyongyang enviando, segundo relatório do Multilateral Sanctions Monitoring Team (MSMT) de 29 de maio, até 9 milhões de projéteis de artilharia e pelo menos 100 mísseis balísticos para Moscou somente em 2024.


Além do fornecimento de armamentos, a Coreia do Norte ampliou sua participação no conflito no outono de 2024 ao deslocar milhares de soldados para a fronteira ocidental da Rússia, auxiliando no enfrentamento a uma grande ofensiva ucraniana, conforme o tratado de defesa firmado entre os dois países em junho do mesmo ano.

Apenas em abril de 2025, a Coreia do Norte reconheceu oficialmente seu envolvimento na guerra, e no mês seguinte o líder Kim Jong Un declarou que a participação fazia parte de uma “missão sagrada”, alinhando sua retórica à do Kremlin.

Kim permanece um aliado declarado do presidente Vladimir Putin, oferecendo tropas, artilharia, drones e mísseis balísticos. Na parada do Dia da Vitória de 9 de maio em Moscou, Putin saudou pessoalmente as tropas norte-coreanas, embora Kim não tenha comparecido.

Segundo o governo ucraniano, as cidades de Kiev e Odessa sofreram um ataque massivo russo nas primeiras horas desta terça-feira (10), envolvendo mísseis balísticos e drones. Explosões foram ouvidas por toda a capital enquanto os sistemas de defesa aérea interceptavam os alvos.

Uma mulher foi morta e outras quatro pessoas ficaram feridas em Kiev, segundo autoridades locais. Enquanto isso, na cidade de Odessa, no sul, dois homens foram mortos e pelo menos oito civis ficaram feridos no ataque.

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